Oi, leitoras e leitores! Muito prazer, meu nome é Bartô.
Bartô vem de Bartolomeu. É que minha mãe é fã do escritor Bartolomeu Campos de Queirós e por isso escolheu esse nome. Já ouviram falar? Ele nasceu em Minas Gerais e escreveu poesia e histórias para crianças. O meu livro favorito é O Peixe e o Pássaro!
Agora colem o ouvido aqui que eu vou cochichar uma coisa. Tenho várias identidades secretas! Chiu, não contem para ninguém! Eu tenho várias identidades secretas mesmo!
A primeira identidade é como aquelas dos super-heróis. Eu me chamo Bartô para o pessoal aqui no Itaú Cultural, mas quando alguém está em perigo eu me transformo no Rátomo, o pequeno grande rato mais forte do mundo. É um trabalhão!
Quando chega o Carnaval e eu consigo descansar um pouquinho de ser o Bartô e o Rátomo, gosto de me vestir de Pierrô. Sabem quem é o Pierrô? É aquele palhaço meio tristonho que se apaixona pela Colombina!
Nossa, como eu gosto de Carnaval. A gente pode se fantasiar de montão. Cada fantasia é uma identidade diferente e cada uma vale até a festa acabar!
Bom, vou revelar outra identidade secreta. Mas só se vocês prometerem guardar segredo! Quando subo no palco do teatro eu me transformo! Viro Hamlet, personagem de um autor inglês bem famoso, William Shakespeare!
Vocês precisam ver quando faço a pergunta famosa “Ser ou não ser, eis a questão!”, segurando uma caveira de queijo fedorento. O público até tampa o nariz!
Quando não tem teatro, vou ao circo porque também sou palhaço! Hahaha! É verdade! Minha identidade no circo é Palhaço Gorgonzola.
Ufa! Depois, volto para casa, o Itaú Cultural, e viro Bartô de novo. Ô coisa boa!
Aí vocês me perguntam: então é assim? A gente pode ter várias identidades diferentes? Sim! Nossa identidade muda com o tempo e com a nossa vontade. Brincar com elas é muito legal!
Agora olhem no espelho e perguntem: “Espelho, espelho sem fim, existe alguém aqui além de mim?”.