As minhas enormes orelhas adoram ouvir o batuque no caxambu e no candongueiro.
Já ouviu falar nesses nomes?
São tambores que dão ritmo ao jongo!
O jongo é uma linda festa, tem dança, fogueira e muita cantoria. O povo bate palmas, entra na roda e canta até o amanhecer!
Eu me apaixonei pelo jongo depois que a minha mochila-foguete me levou até a Comunidade da Serrinha, no Rio de Janeiro.
Lá, eu ouvi falar de Mestre Darcy, de Dona Ivone Lara e de Clementina de Jesus. Todos eles são jongueiros de primeira. Foi tão inspirador que virei fã.
Mestre Darcy dizia que a gente aprende o jongo pelo coração e pela alma. Achei tão bonito que deixei a batida entrar em mim e aprendi a dançar.
É assim: quando a roda começa, a gente segue o ritmo batendo palmas e respondendo aos cantos do jongueiro. Na hora de ir para o meio da roda, a gente dança dando umbigadas!
É muito divertido e alegre. Eu fiquei com dores no focinho de tanto sorrir.
Em uma conversa com os jongueiros, descobri que os tambores são muito importantes porque o som deles é uma maneira de falar com os mortos e matar a saudade. Foi muito emocionante.
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