Modernismo é uma das minhas palavras favoritas!
Por quê? Porque ela é muito importante para explicar o mundo em que a gente vive.
Imagine que lá em Paris, lá no século 19, começou uma ebulição de palavras novas. As cabeças de poetas, escritores e filósofos começaram a ferver com uma ideia: ser moderno.
Mas o que é isso, ser moderno?
O poeta francês Charles Baudelaire dizia que isso de ser moderno é viver nas cidades e andar por aí, sem precisar dar bom dia para todo mundo.
A gente é meio anônimo na cidade. Além da nossa família e dos amigos, quase ninguém sabe nosso nome de verdade. Isso é bom ou ruim?
Tem mais: ser moderno é romper com tudo o que é clássico. Sabe aquelas estátuas que parecem gente de verdade e aqueles quadros que parecem fotografias?
Quem é moderno dá tchau para tudo isso e prefere as linhas retas e as formas geométricas. Como nos prédios das grandes cidades. Já reparou como a maioria é feita só de linhas retas?
Na hora de desenhar, então, tudo muda. Você desenha um rosto que é um quadrado e tudo bem. Um nariz de triângulo e tudo bem. Uma boca que é só um traço e tudo bem. O legal é experimentar!
O modernismo chegou no Brasil para valer com a Semana da Arte Moderna, em São Paulo, lá em 1922.
Já ouviu falar do músico Heitor Villa-Lobos, dos escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade, do escultor Victor Brecheret e dos pintores Anita Malfatti e Di Cavalcanti?
Guarde esses nomes e faça uma pesquisa! Você vai ver quantas coisas legais eles fizeram.
Aliás, tem outro nome bem importante: Oscar Niemeyer. Ele é o maior arquiteto brasileiro e um modernista. Se você for a Brasília, vai ver que ele está em todo lugar!
Então essa ideia de ser moderno, que começou lá em Paris, lá no século 19, faz parte da minha vida toda hora.
E da sua também! Não é incrível?