Hoje eu acordei verde, gente!

Verde de vontade de ter conhecido pessoalmente o Roberto Burle Marx, meu paisagista camarada. Já contei um pouco sobre ele nesse #Favoritas sobre paisagismo. E o Burle Marx era tão o máximo, mas tão o máximo, que fiquei querendo mais!

Pesquisei um pouco por aí e descobri uma exposição e um livro sobre ele. Fiquei sabendo que ele não foi só arquiteto paisagista e botânico (que é um pesquisador ou cientista que estuda plantas), foi também desenhista, pintor, gravador, litógrafo (um artista que faz desenhos em pedras!), escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias e decorador. U-a-u!

Burle Marx começou a sua coleção de plantas aos 7 anos de idade. Contava que o prazer de tirar da terra o primeiro rabanete que ele mesmo plantou ficou na sua memória por muitos anos. Dizia também que habilidade e amor são qualidades necessárias para quem quer cultivar plantas.

Depois a coleção foi crescendo a cada nova viagem pelas paisagens brasileiras. Ele acreditava que as florestas oferecem tesouros que só existem para quem procura. Então partia com os amigos botânicos em jornadas mato adentro cheias de aventura!

Burle Marx olhava para as plantas como formas de vida cheias de cor, volume, ritmo e movimento, como uma pintura (neste post aqui, sobre o Paul Rand, falamos dessas formas e de outras que a gente usa para se comunicar). Ele dizia que às vezes parecia que a natureza tinha resolvido se vestir de festa.

Vamos começar uma coleção de plantas também? Amor eu já tenho e habilidade brota se a gente tentar com vontade =)

Imagens: Divulgação/ The Jewish Museum