ATENÇÃO!
Se você é alérgico a substâncias fedidas e moles, se sofre de nojo crônico de tudo que é marrom e pastoso, se não gosta nem de imaginar o que significa certa palavra que começa com “co” e termina com “cô” – NÃO LEIA ESTE POST!
Amo todos os tipos de museu, mas nunca imaginei que pudesse existir um museu do cocô!
Pois é! O Museu Nacional do Cocô (The National Poo Museum) foi criado em 2016 por um coletivo de artistas na Ilha de Wight, na Inglaterra. Ele fica no zoológico local e pode ser visitado na primavera e no verão; depois segue viagem em exposições itinerantes pelo país.
Lá tem cocôs de vários animais e até cocô fóssil de dinossauro, de 140 milhões de anos de idade! As cacas são expostas em esferas de resina de um jeito bem limpinho e sem cheiro, e dá até para pegar nas mãos.
Para poderem ser guardados nas esferas, os cocôs precisam ser congelados e secos com uma técnica especial inventada pelo pessoal do museu. Um cocô de inseto leva mais ou menos uma hora para ficar prontinho para ser exposto, mas um cocô de leão pode levar 15 dias!
Antes de conhecer pessoalmente o Museu Nacional do Cocô, quase desisti. Mas sou muito curioso e fui mesmo assim. Descobri coisas fantásticas lá!
Um: todo mundo faz cocô (isso eu já sabia, né?!). Dois: tem cocô em quase todas as superfícies à nossa volta, mesmo sem percebermos. Três (é o mais chocante): tem cocô dentro da gente o tempo todo… Pronto, falei!
Não é para encher a bola dos cocôs, mas acho que eles são injustiçados. Nossos cocôs são muito importantes. Desde a Antiguidade, as pessoas planejam as cidades para dar um jeito de se livrar deles. Ou até, se possível, reaproveitá-los!
Hum… Esse assunto me deu a maior vontade de ir ali fazer uma coisa que não posso dizer o que é… Tcha-au!
Imagens: ©National Poo Museum