Vocês sabem bem: eu sou um rato urbano e adoro a vida na cidade.
Mas amor mesmo, de verdade, eu tenho por parques, praças e jardins. Os tons de verde das árvores me fazem feliz e o colorido das flores é minha perdição. Como é bom respirar fundo!
Os parques foram feitos pelo homem para termos mais espaços verdes bem grandes nas cidades cinza. Tudo começou lá na Europa. Dois dos mais famosos são o Hyde Park, em Londres (Inglaterra), e o Bois de Boulogne, em Paris (França). Eles são enormes!
E no Brasil, vocês conhecem quantos parques? Quantas praças? Quantos jardins? Tomara que muitos. Quanto mais, melhor.
Agora, antes de a gente marcar um piquenique no parque favorito de vocês, quero dar uma dica: se vocês gostam de plantas e de pensar o mundo, podem ser paisagistas natos!
Paisagista? Ora, paisagista é quem sabe tudo de paisagismo. Paisagismo? Eu explico.
Talvez vocês nem saibam, mas já devem ter passado por um parque, uma praça ou um jardim criado por um dos maiores paisagistas do Brasil, Roberto Burle Marx.
Burle Marx era apaixonado pelas paisagens brasileiras e por botânica. Tanto que saiu pelo país pesquisando as plantinhas mais legais que temos aqui. Que sonho! Eu adoraria ter feito essa viagem.
Mas por que isso é importante? Porque ele pôde usar as plantas que encontrou pelo caminho para criar paisagens únicas nas cidades e até nos jardins das casas das pessoas. Entendeu agora? O paisagista é também um criador de paisagens!
Ah, tem mais: Burle Marx era ligado em ecologia. Claro! Preservação da natureza, cuidado com o meio ambiente, minha gente. Ninguém quer ver espécies desaparecendo, certo?
E então? Tudo pronto para o piquenique? Vamos nessa!