Oi, amigos, beleza?! Alguém aí tem coleção de pedras?
Eu gosto muito delas, sabia? Tem umas que eu guardo comigo para sempre. É como se elas fossem pontos no meio do caminho, lembretes pra gente parar, respirar, pensar, sentir, imaginar…
Aquele poeta, o Carlos Drummond de Andrade, sabe? Ele escreveu em 1928 um poema bem conhecido sobre esse lance de pedra, caminho etc.:
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Aí eu encontrei este filminho aqui, tão bonito! E fiquei pensando… É a pedra que entra no nosso caminho ou é a gente que entra no caminho dela? Hummm…
Até a próxima!